Como comenta Ernesto Matalon, interessado no assunto, a história da indústria têxtil tem muito a ver com a evolução dos meios de produção e economia em diversos países, especialmente no Brasil, uma vez que segundo a história, o processo de industrialização de nosso país começou por meio desse setor.
Isso porque, muito antes da colonização, os nativos do Brasil já tinham técnicas artesanais para a confecção de suas vestimentas. No entanto, como apresenta Ernesto Matalon, após 1500, com a chegada e início da vinda dos portugueses ao nosso território, outros métodos foram empregados com base no que já era realizado na Europa naquele período.
Desse modo, ao longo do tempo e com o avanço das tecnologias e inovações no setor industrial, a produção de tecidos foi substituída por máquinas mais eficientes, especialmente com a chegada da indústria 4.0. Quer saber mais sobre essa importante história da indústria têxtil ao longo do tempo? Continue a leitura para saber mais.
Europa e Estados Unidos
Segundo Ernesto Matalon, o começo da industrialização têxtil era dominado por dois polos que disputavam o mercado. Esses polos eram nada mais nada menos que Estados Unidos e Inglaterra. Entretanto, com o passar do tempo, outros países viram a necessidade de entrar nesse mercado, especialmente para ter mais acesso aos equipamentos de produção.
Uma contextualização histórica nos permite lembrar que a Inglaterra era um dos polos da indústria têxtil, justamente pelo fato da Revolução Industrial ter tido o seu início no país. Nesse contexto, a Grã-Bretanha, como indica Ernesto Matalon, foi um dos primeiros países a lutar para acabar com o domínio da Inglaterra e dos EUA no segmento têxtil industrial.
Nesse cenário, os ingleses criaram leis bem rígidas para manter o monopólio da produção, proibindo a exportação de máquinas e ferramentas têxteis para outros países. Como evidencia Ernesto Matalon, essa tática obrigava os países a terem acesso apenas aos produtos, criando uma supervalorização dos tecidos.
Contudo, a Grã-Bretanha conseguiu superar os equipamentos utilizados pelos ingleses, se destacando com melhor estrutura produtiva. Porém, com a ajuda e invenção de Edmund Cartwright, os ingleses desenvolveram um tipo de tear elétrico que utiliza vapor para realizar a tecelagem de forma mecanizada.
Dessa maneira, como elucida Ernesto Matalon, os britânicos conseguiam se manter na posição mais vantajosa e lucrativa da indústria têxtil, aumentando a velocidade da produção e entregando aos clientes maior qualidade e resistência aos tecidos. Superando os resultados da Grã-Bretanha e dos EUA.
Avanços tecnológicos que revolucionaram a indústria
Como demonstra Ernesto Matalon, a Revolução Industrial foi essencial para o desenvolvimento de novas práticas e tecnologias, uma vez que aprimorou os equipamentos, melhorando a mão de obra e trazendo avanços significativos para a produção de tecidos.
Esses avanços, como pontua Ernesto Matalon, contribuíram para o crescimento e desenvolvimento de novos métodos de produção, fazendo com que a indústria têxtil ganhasse ainda mais destaque, o que possibilitou o surgimento de outras indústrias, como a indústria da moda, responsável por ditar e divulgar as principais tendências de moda para o mundo inteiro.
A importância da máquina de costura elétrica
Com técnicas de automação e evolução da cadeia têxtil, a indústria foi se desenvolvendo, atingindo diversos países que puderam contar com ganhos significativos para a sua economia. Conforme Ernesto Matalon, isso só foi de fato estabelecido a partir da criação da máquina de costura elétrica que possibilitou a produção de tecidos e roupas em larga escala.
Em resumo, como ressalta Ernesto Matalon, como podemos observar, a história da indústria têxtil marca o aprimoramento da tecnologia e desenvolvimento de métodos para a produção mais eficiente no setor, influenciando também outras indústrias que puderam contar com outras tecnologias, investindo em automação e digitalização de processos. Então, gostou de saber mais sobre a história da indústria têxtil?