Mulheres no comando no agro: o poder transformador do empreendedorismo feminino no campo!

Nikolai Popov Kill
Nikolai Popov Kill
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O empreendedorismo feminino tem se destacado como uma força transformadora no agronegócio. Como comenta o especialista João Nassif Massufero Izar, cada vez mais mulheres estão assumindo o protagonismo em suas propriedades e negócios agropecuários, movidas pelo desejo de independência, inovação e impacto social. Esse movimento reflete não apenas mudanças sociais importantes, mas também a superação de desafios únicos enfrentados pelas mulheres no ambiente rural e empresarial.

Descubra como o empreendedorismo feminino está transformando o agronegócio e inspirando mudanças no campo! Leia o artigo e saiba como superar os desafios e impulsionar essa revolução no setor agro.

Por que o empreendedorismo feminino está crescendo no agronegócio?

O crescimento do empreendedorismo feminino no agronegócio está diretamente ligado a mudanças culturais, econômicas e tecnológicas que têm impactado o campo. O maior acesso à educação e à capacitação técnica tem permitido que mais mulheres adquiram as habilidades necessárias para liderar propriedades rurais, cooperativas e negócios agroindustriais. Segundo João Nassif Massufero Izar, o avanço das tecnologias digitais, como plataformas de e-commerce e redes sociais, abriu novas oportunidades para que empreendedoras do campo alcancem mercados nacionais e internacionais, promovendo seus produtos com baixo custo operacional.

Outro fator importante é o desejo crescente por independência financeira e protagonismo no setor. Muitas mulheres veem no empreendedorismo rural uma forma de superar limitações impostas pelo mercado tradicional, como a falta de reconhecimento e as barreiras culturais que ainda existem no campo. Criar e liderar seus próprios negócios permite que elas desenvolvam projetos alinhados aos seus valores, promovendo a sustentabilidade, a inovação e o impacto social em suas comunidades.

Quais são os principais desafios enfrentados pelas mulheres empreendedoras no agro?

Apesar do crescimento expressivo, as mulheres no agronegócio enfrentam desafios significativos. Um dos maiores é o acesso ao crédito e ao financiamento. Pesquisas mostram que mulheres empreendedoras no campo têm mais dificuldade em obter recursos financeiros para investir em suas propriedades ou negócios, muitas vezes precisando recorrer a economias pessoais ou a empréstimos com condições menos favoráveis. Essa limitação impacta diretamente a expansão e a modernização de suas atividades.

Como pontua João Nassif Massufero Izar, outro grande desafio é equilibrar os papéis sociais. Muitas mulheres no campo acumulam responsabilidades familiares, domésticas e comunitárias, o que pode dificultar a dedicação integral ao negócio. Essa sobrecarga, conhecida como “dupla jornada”, exige um esforço extra para conciliar todas as demandas, impactando diretamente sua produtividade e bem-estar.

Além disso, o preconceito de gênero ainda é uma barreira cultural no agronegócio. Muitas mulheres enfrentam resistência ao assumir posições de liderança em um setor historicamente dominado por homens, o que exige delas ainda mais determinação e resiliência para conquistar seu espaço.

Como superar as barreiras e consolidar o empreendedorismo feminino no campo?

Superar essas barreiras no agronegócio requer esforços conjuntos de diversos setores, incluindo governos, empresas, cooperativas e organizações do terceiro setor. Programas de financiamento específicos para mulheres empreendedoras rurais são essenciais para garantir que elas tenham acesso aos recursos necessários para investir em tecnologia, infraestrutura e capacitação. Bancos e instituições financeiras podem desempenhar um papel crucial ao oferecer linhas de crédito com condições favoráveis e adaptadas à realidade do campo.

Como destaca João Nassif Massufero Izar, iniciativas de mentoria e capacitação são fundamentais para apoiar o crescimento das mulheres no agronegócio. Mulheres empreendedoras podem se beneficiar ao aprender com outras que já superaram desafios semelhantes, compartilhando estratégias e experiências práticas. Programas de treinamento técnico e de gestão rural ajudam a fortalecer suas habilidades, enquanto plataformas de networking ampliam conexões, criam parcerias estratégicas e promovem a troca de conhecimento.

Por fim, a mudança cultural é indispensável para criar um ambiente mais inclusivo e justo para as mulheres no agronegócio. Combater o preconceito de gênero e promover a igualdade no setor exige educação, conscientização e ações práticas. Cooperativas, associações e empresas do agro devem atuar de forma ativa para eliminar estereótipos, incentivar o empoderamento feminino e valorizar a contribuição das mulheres em todas as etapas da cadeia produtiva.

O empreendedorismo feminino no agronegócio é uma força transformadora que está impulsionando mudanças no campo, promovendo inovação, sustentabilidade e impacto social. Ao investir em políticas públicas, capacitação e inclusão, podemos fortalecer o papel das mulheres no setor rural, criando um agronegócio mais justo, produtivo e igualitário. Mulheres no comando do agro não são apenas uma tendência, mas uma realidade que está moldando o futuro do campo.

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